Crise sanitária: Prefeito prefere ouvir população para tomar decisões
- Assessoria
- 27 de fev. de 2021
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O Instituto Tecnológico da Informação, ITEC, realizou no município de Guiratinga-MT, estudos para verificar os impactos econômicos e sociais impostos pela grave crise sanitária da pandemia de Covid-19, na vida dos munícipes. É perfeitamente compreensível e louvável o posicionamento do prefeito Barga Rosa em municiar de dados, ouvir os envolvidos, pois, tomar decisões que exerce forte influência na saúde física, mental e financeira das pessoas, exige muita responsabilidade.
O momento que passamos em decorrência das mutações da virose, surgem novas variantes, algumas muito mais transmissíveis e letais. As pessoas não vêem o momento de atingirmos a imunidade de rebanho, aguardando ansiosamente pela vacinação em massa. Elas de alguma forma querem se sentir protegidas, ainda que seja uma falsa cobertura, pois, muitas respostas ainda estarão por vir. E diante essa angustia, em nome da ciência, e sem evidências científicas comprovadas, alguns gestores vem tomando posições mais alinhadas a projeto político, e já outros com olhares na vantagem financeira, mas há os que colocam a vida acima de quaisquer interesses alheios, e que preferem tomar decisões respeitando as recomendações das autoridades sanitárias em consonância com o povo, como bem procede o prefeito Barga Rosa.
O Estudo realizado, apontou que o medo e receio de se contaminarem se faz presente entre os entrevistados. 87% responderam que o distanciamento social ainda deve ser praticado por todos, independentemente de ser do grupo de risco ou não.

Ao serem indagados até que ponto acreditam que distanciamento, uso de máscaras e higienização das mãos, evita a disseminação de COVID-19, 61% dos entrevistas disseram que confiam muito, já outros 31% disseram que parcialmente confiam.

Para os entrevistados as mídias tradicionais costuma ser conveniente (TV, Rádio, Jornais e Revistas), pois, ao serem sondados qual fonte de informação sobre o COVID-19, que mais gera sentimentos negativos, como ansiedade, raiva ou tristeza, 67% a apontam. O aplicativo de comunicação, Whatsapp foi apontado por 20% dos entrevistados, contra 16% para as Redes Sociais.

Quanto a aprovação das políticas públicas de enfrentamento da COVID-19, somando aprovação total e parcial, o município, Estado e a União foram aprovados pelos munícipes, pois, Governo Federal obteve 88% de avaliação positiva, o Governo do Estado com 93% e já o município com 96%.

Quanto ao funcionamento do comércio, igrejas, áreas de lazer e escolas, 37% dos entrevistados, sugerem manter tudo aberto, porém, estabelecendo protocolos que busque inibir o contágio. 54% sugerem manter restrições de funcionamento, principalmente para bares, festas e eventos, enquanto 9% não opinaram ou não quiseram responder.

Sobre o rendimento escolar no ano letivo de 2020 em decorrência da crise sanitária, 36% afirmaram ter sido insatisfatórios e muito insatisfatório os resultados, pois, o apostilamento e as aulas remotas em substituição ao tradicional ensino presencial, ficou a desejar. Afinal são metodologias implementadas em caráter de urgência, ainda não dominadas por docentes e discentes.

E quando perguntado aos entrevistados sobre o retorno das aulas para o ano letivo de 2021, 34% sugeriram o sistema remoto, 31% o sistema híbrido (presencial/remoto), 10% responderam aulas presenciais, enquanto 25% não se posicionaram. A nossa leitura é que por medo e por precaução recomendam o sistema híbrido.

De modo geral foi perguntado ao Entrevistado o que ele apontaria como mais deficitário na área da saúde, ainda permanecem muitas reclamações por demora na realização de exames, cirurgias e falta de medicamentos, que historicamente retrata um quadro geral da saúde pública brasileira, e principalmente agora que se volta para o combate a pandemia. Quanto ao atendimento dos médicos, bem como, os atendentes da linha de frente, no passado já foram motivos de muitas reclamações, e que nesse Estudo, cedeu espaço para a atuação dos Agentes Comunitários de Saúde. O Estudo revela muitos apontamentos que os ACS’s não fazem visitas regularmente.

A pesquisa realizou questionários presencial com 200 pessoas acima de 16 anos na cidade e no Distrito de Vale Rico. O Estudo foi realizado no mês de Fevereiro. As entrevistas foram realizadas com diversos seguimentos da sociedade, entre eles; profissionais da saúde, educação, estudantes, pais de alunos, comerciantes, comerciários, produtores rurais, aposentados, entre outros. O nível de confiança é de 95% e a margem estimada de erro de aproximadamente 4%.
Através da avaliação de gestão e opiniões diversas, busca-se construir espaços de diálogo, identificar as demandas da sociedade e dos diversos setores que a compõem, além de incentivar maior participação popular. Dessa forma, resgatar também e respeitar os princípios da publicidade e da transparência.
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