Prefeito de Chapada dos Guimarães ouve munícipes antes de tomar decisões nessa grave crise sanitária

A participação social estimulando o cidadão na elaboração, execução e fiscalização das ações governamentais já é prática recomendada pelos órgãos de controles da administração pública, com olhar mais atento a atender as demandas sociais com mais eficiência e rapidez.

Assim sendo, as pesquisas de avaliação de gestão e opiniões, se tornam poderosas ferramentas para formular demandas junto a população quanto a aplicação dos recursos públicos, se tornando eficazes para o processo de democratização da coisa pública.

Nesse sentido, principalmente no momento em que a realidade e a situação epidemiológica local decorrente da COVID-19, envolvem emoções, medo, dificuldades financeiras, desemprego e tantos outros sentimentos negativos, o Prefeito Osmar Froner, ouviu vários seguimentos da sociedade, entre eles; profissionais da saúde, educação, estudantes, pais de alunos, comerciantes, comerciários, produtores rurais, aposentados, e outros, dispondo agora de informações sobre o que pensam as pessoas quanto a adoção de medidas que direto ou indiretamente afetam suas vidas.

A entrevista teve por primeira pergunta, Qual a opinião do entrevistado sobre o isolamento social. 76% são defensores do isolamento social, retórica hoje já migrada para o distanciamento social. 19% disseram que deveria ser praticado apenas por aqueles que integram o grupo de risco, enquanto para outros 6%, disseram que nem deveria promover isolamento social. Ao que percebemos na Leitura da Pesquisa, os veículos de comunicação, principalmente a Imprensa Tradicional, exerceram enorme influência na formação dessa opinião.

Perguntado ao entrevistado qual o grau de confiança divulgadas pela Imprensa sobre a pandemia de COVID-19, 60% afirmaram que pouco confia., 19% afirmaram que não confiam, enquanto apenas 21% afirmaram que confiam nas informações.

Quanto ao funcionamento do comércio, igrejas, áreas de lazer e escolas, são opiniões muito divididas, sendo que 35% dos entrevistados, sugerem manter tudo aberto, porém, estabelecendo protocolos que busque inibir o contágio. 63% sugerem manter restrições de funcionamentos para algumas atividades que não se julgue essenciais, enquanto 2% não opinaram ou não quiseram responder.

Quanto a aprovação das políticas públicas de enfrentamento da COVID-19, o município, Estado e a União foram aprovados pelos munícipes, pois, Governo Federal foi aprovado por 72% dos entrevistados, o Governo do Estado por 79% e já o município por 79% dos entrevistados.

Sobre o rendimento escolar no ano letivo de 2020 em decorrência da crise sanitária, 77% afirmaram ter sido insatisfatórios os resultados, pois, o apostilamento e as aulas remotas em substituição ao tradicional ensino presencial, ficou a desejar. Afinal são metodologias implementadas em caráter de urgência, ainda não dominadas por docentes e discentes.

E quando perguntado aos entrevistados sobre o retorno das aulas para o ano letivo de 2021, 43% sugeriram o sistema remoto, 22% o sistema híbrido (presencial/remoto), 30% responderam aulas presenciais. A nossa leitura é que embora pais e alunos não sentiram resultados positivos no modelo alternativo às aulas presenciais, para muitos o medo não recomenda a sala de aula.

O entrevistado também foi indagado quanto a adoção pelo município do KIT de medicamentos, para tratamento precoce, da COVID-19, sendo que 89% disseram ser a favor.

A pesquisa também perguntou ao entrevistado se ele estaria disposto a se imunizar quanto a COVID-19, 70% dos entrevistados afirmaram que irão se vacinar.

A pesquisa foi realizada em campo, entrevistas individuais e presenciais, nos dias 26 e 27 de Janeiro e ouviu pessoas na Sede do município e na zona rural de Chapada dos Guimarães, com idade igual e superior a 16 anos.

Através da avaliação de gestão e opiniões diversas, busca-se construir espaços de diálogo, identificar as demandas da sociedade e dos diversos setores que a compõem, além de incentivar maior participação popular. Dessa forma, resgatar também e respeitar os princípios da publicidade e da transparência.